Trombofilia é uma condição em que o sangue tem uma tendência maior do que o normal a formar coágulos, o que aumenta o risco de trombose

Esses coágulos podem ocorrer tanto em veias quanto em artérias, e essa tendência pode ser herdada (genética) ou adquirida ao longo da vida.

Existem várias causas de trombofilia, como mutações genéticas (exemplo: fator V de Leiden, mutação do gene da protrombina), deficiências em proteínas anticoagulantes (como proteína C, proteína S e antitrombina) ou ainda fatores adquiridos, como a Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF).

Pessoas com trombofilia têm maior risco de desenvolver complicações como trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar. Mulheres com trombofilia também podem ter complicações durante a gravidez, como abortos recorrentes, pré-eclâmpsia e restrição de crescimento fetal.

O tratamento consiste em tratar os eventos trombóticos.

A prevenção pode ser realizada com medidas não farmacológicas e/ou com o uso de medicamentos anticoagulantes, especialmente em situações de risco elevado para trombose, como cirurgias, imobilização prolongada ou durante a gravidez.