1. Nunca ajuste a dose por conta própria

A dose errada pode causar sangramento ou falha na prevenção da trombose.

2. Atenção a interações com outros medicamentos

Certos remédios aumentam o risco de sangramento, como:

• anti-inflamatórios (ibuprofeno, cetoprofeno)

• aspirina (quando não prescrita)

• alguns antidepressivos e antibióticos

Sempre informe: “Estou em anticoagulação”.

3. Com varfarina (Marevan®): controle de INR

O INR é um exame que mostra se a dose está adequada.
Faixa terapêutica comum: 2,0 a 3,0 (pode variar conforme o caso).

4. Alimentação importa (para quem usa varfarina)

Folhas verdes não precisam ser cortadas, mas devem ser constantes na dieta.

5. Informe sempre antes de procedimentos

Exemplo: dentista, cirurgia, colonoscopia.
Pode ser necessário suspender temporariamente e substituir por heparina.

🚨 Sinais de alerta (procure atendimento)

• Sangramento nasal frequente

• Urina ou fezes com sangue

• Hematomas espontâneos

• Dor de cabeça intensa e súbita

Qualquer sangramento fora do habitual deve ser avaliado.

 Viagens, exercícios e quedas

• Em viagens longas: caminhar, hidratar-se, alongar as pernas

• Exercícios de baixo impacto estão liberados

• Evitar atividades de risco (quedas, esportes de contato)

  🧪 Acompanhamento é fundamental

  Cada paciente tem um perfil de risco diferente.
  O segredo de uma anticoagulação segura é:

  Dose certa + medicamento certo + acompanhamento regular.

A trombofilia na gestação é uma condição que aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos e pode impactar a saúde da mãe e do bebê. Apesar de nem toda trombofilia exigir tratamento, identificar e acompanhar corretamente é fundamental para prevenir complicações.

Neste artigo, você vai entender o que é trombofilia, quais são os riscos na gravidez, como é feito o diagnóstico e quais opções de tratamento existem.

 O que é trombofilia?

Trombofilia é a tendência aumentada de formar coágulos sanguíneos (tromboses), causada por alterações genéticas (hereditárias) ou adquiridas ao longo da vida.

Na gestação, essa predisposição pode se somar às mudanças naturais da coagulação que ocorrem para proteger a mãe de sangramentos no parto — aumentando ainda mais o risco de trombose.

Quais os riscos da trombofilia na gestação?

A trombofilia pode estar associada a complicações obstétricas, como:

• Trombose venosa profunda ou embolia pulmonar
• Aborto espontâneo de repetição
• Pré-eclâmpsia (pressão alta na gravidez)
• Descolamento prematuro da placenta
• Restrição de crescimento fetal
• Óbito fetal

É importante destacar que ter trombofilia não significa que todas essas complicações vão ocorrer, mas sim que existe um risco aumentado

Causas da trombofilia:

• Hereditárias (genéticas)
• Mutação do fator V Leiden
• Mutação da protrombina G20210A
• Deficiência de antitrombina
• Deficiência de proteína C
• Deficiência de proteína S
• Adquiridas 
• Síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF)
• Doenças autoimunes
• Câncer
• Uso de hormônios (em períodos anteriores à gestação)     
• Doenças inflamatórias
  Como é feito o diagnóstico?
• O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue específicos, solicitados conforme histórico clínico e familiar. Nem todas as gestantes precisam fazer essa investigação — ela costuma ser indicada em casos de:
• Histórico pessoal ou familiar de trombose
• Abortos de repetição
• Complicações graves em gestações anteriores
• Doenças autoimunes associadas
• Avaliação individualizada                            
• 
  Tratamento e acompanhamento
• O tratamento depende do tipo de trombofilia, do histórico da paciente e da presença de complicações. As principais medidas incluem:
• • Acompanhamento com hematologista durante toda a gestação
  • Uso de anticoagulantes (como heparina de baixo peso molecular) quando indicado
  • Monitoramento laboratorial e ultrassonográfico frequente
  • Prevenção de fatores de risco adicionais, como imobilidade prolongada

Trombofilia é uma condição em que o sangue tem uma tendência maior do que o normal a formar coágulos, o que aumenta o risco de trombose

Esses coágulos podem ocorrer tanto em veias quanto em artérias, e essa tendência pode ser herdada (genética) ou adquirida ao longo da vida.

Existem várias causas de trombofilia, como mutações genéticas (exemplo: fator V de Leiden, mutação do gene da protrombina), deficiências em proteínas anticoagulantes (como proteína C, proteína S e antitrombina) ou ainda fatores adquiridos, como a Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF).

Pessoas com trombofilia têm maior risco de desenvolver complicações como trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar. Mulheres com trombofilia também podem ter complicações durante a gravidez, como abortos recorrentes, pré-eclâmpsia e restrição de crescimento fetal.

O tratamento consiste em tratar os eventos trombóticos.

A prevenção pode ser realizada com medidas não farmacológicas e/ou com o uso de medicamentos anticoagulantes, especialmente em situações de risco elevado para trombose, como cirurgias, imobilização prolongada ou durante a gravidez.

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